Pesquisa sugere que caminhada é positiva contra a depressão
18/04/2012
Uma simples e rápida caminhada nos arredores de casa pode ter papel importante no combate à depressão, conforme afirmam pesquisadores de uma universidade na Escócia.
O novo estudo, publicado na revista científica Mental Health and Physical Activity, afirma que caminhar é uma forma de intervenção efetiva contra a depressão e tem resultados similares aos de formas mais vigorosas de exercício.
O estudo da Universidade de Stirling analisou dados de oito pesquisas com um total de 341 pacientes.
“A caminhada tem a vantagem de poder ser praticada pela maioria das pessoas, de implicar pouco ou nenhum custo e ser relativamente fácil de incorporar à rotina diária”, dizem os autores.
Os pesquisadores admitem, porém, que mais pesquisas precisam ser feitas sobre o assunto. – Ainda há questões sobre a duração, a velocidade e o local onde a caminhada deve ser realizada.
Estudos anteriores já haviam demonstrado que exercícios vigorosos aliviam os sintomas da depressão, mas o efeito de atividades menos árduas ainda não foi analisado em profundidade.
ATIVIDADE DIÁRIA
Uma em cada dez pessoas enfrenta a depressão em algum momento da vida, mas, apesar do problema poder ser tratado com medicamentos, a prática de exercícios é muitas vezes prescrita por médicos como tratamento contra formas mais brandas da enfermidade.
Adrian Taylor, que estuda os efeitos dos exercícios contra a depressão, os vícios e o estresse, na Universidade de Exeter, afirma que o ponto positivo da caminhada é que todos já o fazem no dia-a-dia; “há benefícios contra problemas de saúde mental como a depressão”, fala.
Contudo, ainda não se sabe exatamente como os exercícios ajudam no combate à depressão. Taylor diz que eles podem funcionar como uma distração dos problemas, dando uma sensação de controle e liberando hormônios do chamado “bom-humor”.