Pesquisadores descobrem genes que predispõem a enxaqueca

13/06/2012

Cientistas europeus e australianos indicaram, no início desta semana, ter localizado quatro novos genes associados à forma mais comum da enxaqueca – o que ressalta o caráter obrigatório da doença. A pesquisa, publicada na revista especializada Nature Genetics, foi realizada por um consórcio internacional dedicado à pesquisa sobre a genética da enxaqueca (International Headache Genetics Consortium). As variações genéticas foram detectadas no genoma de 4800 pacientes de enxaqueca “sem aura” (sem transtornos visuais), a forma assumida por três em cada quatro casos de enxaqueca. No entanto, essas variações genéticas não foram encontradas no grupo de 7 mil pessoas livres da doença, conforme os cientistas. Mas o estudo também confirmou a existência de outros dois genes de predisposição, em um trio de genes já identificados em um trabalho anterior. – A enxaqueca afeta aproximadamente uma em cada seis mulheres e um em cada oito homens, sendo causa importante de faltas no trabalho. Os novos genes identificados nesse estudo reforçam o argumento conforme o qual a disfunção das moléculas responsáveis pela transmissão de sinais entre as células nervosas, no cérebro, contribui para o aparecimento da enxaqueca. Além disso, dois desses genes reforçam a hipótese de um possível papel das veias e, portanto, das alterações do fluxo sanguíneo.
Conversar pelo Whatsapp
Olá estamos esperando seu contato!
Que tal tirar suas dúvidas pelo WhatsApp?
Iniciar Conversa!