Casos de dengue no país disparam nesse começo de ano

07/03/2013

Alarmante, o número de casos de dengue registrado no Brasil em 2013 aumentou 190%, em comparação ao ano passado. De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde no final de fevereiro, até meados do mês foram confirmados 204.650 casos de dengue em todo país, enquanto mesmo período de 2012, foram notificados 70.489. Mato Grosso do Sul é o Estado com maior número de casos de dengue registrados — totalizando 42.015 notificações. Minas Gerais é o segundo lugar onde mais se registrou a doença, com 35.334 casos, seguido por Goiás, com 27.376 notificações. Em outro dado da pesquisa, levando-se em conta o número de habitantes dos estados brasileiros, Mato Grosso do Sul continua no topo da lista. A cada 100 mil habitantes, 1.677 tiveram dengue entre 1º de janeiro e 16 de fevereiro — um aumento de 4.757% na comparação com o ano passado. Em relação à incidência, Goiás é o segundo Estado com maior número de casos de dengue em comparação com o número de habitantes. A cada 100 mil, 444 tiveram a doença. No Acre, terceiro lugar da lista, em cada 100 mil habitantes, 410 pessoas sofreram com a doença. Epidemia Além de Mato Grosso do Sul, Goiás e Acre, Mato Grosso e Tocantins também são estados com epidemia de dengue, uma vez que segundo pesquisas realizadas, mais de 300 pessoas entre 100 mil habitantes, foram diagnosticadas com a doença. Segundo o secretário de vigilância em saúde, Jarbas Barbosa, a circulação do novo tipo de vírus, o DENV- 4, é responsável por esse aumento significativo no número de casos. “Toda vez que a gente tem um novo sorotipo chegando a um Estado onde nunca circulou, ele encontra uma população suscetível. O País todo está suscetível, porque o DENV- 4 nunca tinha circulado no Brasil. Mas esse fator a gente não controla, o sorotipo de espalha por todo o território”. O secretário ainda lembrou que, uma vez infectada, a pessoa fica imune àquele tipo de vírus. Ou seja, quem pegou o DENV- 1, pode ter dengue somente se for infectado pelos outros tipos, como o DENV- 2, DENV- 3 e DENV- 4, e como esse último nunca havia circulado no Brasil, os próximos anos podem ser marcados por grandes epidemias da doença. Por isso, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pediu esforço dos novos gestores nos próximos meses. “A gente reforça o alerta para os novos prefeitos. Estamos só começando a ações de combate à dengue, que vão até maio”.
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