Vegetarianismo: praticar ou não praticar?

14/01/2016

Muito além de manter uma compaixão pelos animais, embarcar em uma dieta vegetariana é também se lançar em busca de uma alimentação mais saudável. É com esse pensamento que essa prática, se podemos assim dizer, tem aumentado tanto mundo a fora, incluindo o Brasil, claro. Vale adiantar que a decisão não é fácil de ser tomada, mas quando bem planejada, a opção de ser vegetariano pode agregar benefícios à saúde, como prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes do tipo 2 e alguns tipos de câncer, como próstata e intestino grosso. E mais: auxilio na redução do peso. Por mais que estudos atestem que o consumo de carne vermelha não é indispensável para a saúde do ser humano, a sua substituição por alimentos fortificados e suplementos vitamínicos são necessários para suprir a carência de a algumas substâncias vitais para nós, como a vitamina B12, o cálcio, o ferro e o zinco. A dieta vegetariana não oferece perigos, por exemplo, se for monitorada. Um cuidado indispensável são check-ups rotineiros, pelo menos de seis em seis meses, para que se avalie o quadro do paciente. Assim, caso haja alguma deficiência, ela pode ser rapidamente corrigida. Infância: é preciso complementar No caso de pais vegetarianos que querem aplicar a dieta em seus filhos ainda pequenos, todo cuidado é pouco. A gestação e os primeiros anos da infância são fases críticas. Por isso, a família deve esperar um pouco para introduzir a criança no vegetarianismo. Ou fazê-lo sob orientação. E aí recorrer aos alimentos fortificados, disponíveis no mercado, como arroz, sucos e queijo de soja enriquecidos com cálcio, por exemplo. A falta de outro elemento da carne vermelha, o ferro, pode levar à anemia, que causa cansaço e baixa concentração. O ferro de leguminosas, como feijão, soja e das folhas verde-escuras é menos assimilado pelo organismo. Por conta disso, vegetarianos devem dobrar a ingestão para não ficar com o estoque baixo - embora esse grupo tenda a se adaptar e aumentar, gradativamente, a capacidade de absorvê-lo. Para potencializar o ferro, é preciso combiná-lo com vitamina C e ainda evitar laticínios, que dificultam sua absorção. Para alguns médicos, o único componente que não tem substituto, a vitamina B12, precisa ser acrescentado por meio de injeções, cápsulas ou gotas. Ela provém da carne e tem função fundamental no raciocínio. Sua falta pode levar à anemia e prejudicar o crescimento das crianças.

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