Brasil ajuda na pesquisa de superpílula contra doenças do coração

29/06/2011

Pesquisadores do Brasil e de outros seis países completaram, com sucesso, a primeira fase de testes de um remédio para prevenir doenças cardiovasculares. A informação é de um telejornal da Rede Globo. O produto promete substituir quatro medicamentos para prevenir doenças cardiovasculares – a principal causa de mortes no país. A superpílula, como está sendo chamada, combina um princípio ativo que evita o entupimento de artérias do coração, outro que baixa os níveis de colesterol no sangue e ainda dois para reduzir a pressão. De acordo com os pesquisadores, a novidade pode melhorar a vida de 30 milhões de pessoas. Já na primeira fase de testes (feita em sete países), 400 pacientes com risco de sofrerem infarto ou derrame experimentaram o remédio. “Em todos esses países se viu uma redução de 60% no risco da pessoa sofrer um derrame ou infarto no futuro, além de uma redução importante na pressão arterial e no colesterol”, explica Otávio Berwanger, diretor de pesquisas do Hospital do Coração. Os resultados deixaram os estudiosos esperançosos, que também já criaram uma nova versão do remédio, que começa a ser testada em breve no Brasil e em mais cinco países. Durante um ano e meio, 8 mil pessoas que já tiveram derrame ou infarto vão tomar o medicamento. Porém, só depois dessa nova pesquisa é que vai ser definida a produção em escala da pílula – quando os cientistas já sabem que os efeitos colaterais são semelhantes aos do tratamento atual: sangramento, náuseas, dores no estômago e de cabeça. – Ainda a superpílula será bem mais econômica. Conforme o Ministério da Saúde, o novo remédio deve custar, por ano, R$ 205 – um quarto do que os pacientes gastam hoje com medicamentos convencionais. “Sendo positivo, os resultados têm todas as indicações de que poderão, em 2013, ser introduzidos dentro do Sistema Único de Saúde (SUS)”, termina Carlos Gadelha, Secretário Nacional de Ciência e Tecnologia.
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