Analgésicos comuns têm maior incidência de risco de derrames e infartos

06/07/2011

Analgésicos usados no dia-a-dia para tratar inflamações podem causar dois tipos de arritmia cardíaca. A afirmação é de uma pesquisa dinamarquesa, publicada nessa semana, na revista médica British Medical Journal. O problema está ligado ao risco de derrames, paradas cardíacas e, consequentemente, à morte. O estudo usou dois tipos diferentes de analgésicos na avaliação: os anti-inflamatórios não esteroides (NSAID, na sigla em inglês) e os anti-inflamatórios de nova geração, conhecidos como inibidores seletivos COX-2. De acordo com a pesquisa, ambos os tipos de drogas já tinham relação comprovada com o aumento do risco de infartos e derrames, mas a pesquisa atual é a primeira a mostrar como esses medicamentos influenciam a incidência. Os pesquisadores acompanharam 32.602 pacientes diagnosticados com essa doença pela primeira vez entre 1999 e 2008. Eles foram selecionados aleatoriamente no Registro Nacional de Pacientes da Dinamarca. Na comparação entre os usuários de NSAID, de COX-2, e os que não tomavam analgésicos, a diferença foi considerável: quem tomou o NSAID apresentou um risco 40% maior que o do grupo que não usou nenhuma das medicações. Ainda, na comparação com o mesmo grupo, os usuários dos inibidores COX-2 se submeteram a um risco 70% maior. Pela observação dos cientistas, o risco é maior entre os pacientes mais velhos e os que tinham doença crônica do rim ou artrite reumatoide.
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