Novo medicamento pode reduzir riscos de AVC em 20%

31/08/2011

Os laboratórios norte-americanos Bristol-Myers Squibb (BMS) e Pfizer, no último dia 28, divulgaram resultados promissores de um vasto estudo sobre nova molécula que poderá reduzir a frequência dos acidentes vasculares cerebrais (AVC). A pesquisa, de fase 3 (a última antes de solicitar a comercialização do medicamento), foi realizada com 18.201 pacientes e demonstrou, conforme asseguram os laboratórios, a superioridade do apixaban sobre a varfarina – o tratamento de referência – nos pacientes que sofrem de fibrilação arterial. Os resultados foram apresentados durante o Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, em Paris (França), e publicados no jornal especializado New England Journal of Medicine. A pesquisa, realizada em 1.034 hospitais de 39 países, foi coordenada pelo Duke Clinical Research Institute (Estados Unidos) e pelo Uppsala Clinical Research Institute (Suécia), segundo BMS e Pfizer. Para esse tipo de pacientes, “o apixaban é o primeiro anticoagulante que reduz ‘significativamente’ os riscos de morte”, afirmam os laboratórios em comunicado. Pessoas que tomam apixaban têm risco 21% menor de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) em relação aos tratados com varfarina, assim como 31% menos probabilidades de padecer de uma hemorragia importante e 11% de morrer. O AVC é uma preocupação crescente, agravada pelo envelhecimento da população. De acordo com autores do estudo, 5 milhões de norte-americanos e 6 milhões de habitantes da União Europeia sofrem de fibrilação arterial, a forma mais comum de perturbação do ritmo cardíaco – e o que os coloca na categoria de risco de sofrer AVC. Contudo, a confirmação do potencial da nova molécula seria uma boa notícia para BMS e Pfizer, que precisam enfrentar o avanço dos genéricos no mercado de medicamentos.
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