Estudo aponta que espessura da carótida pode indicar risco de AVC

07/12/2011

Cientistas espanhóis demonstraram que a espessura da parede da artéria carótida pode determinar o risco de um novo derrame cerebral, o que representa uma ferramenta para prevenir um segundo episódio. A informação é do Hospital del Mar de Barcelona, no último dia 1º de dezembro. Segundo a nova pesquisa do centro médico, da qual participaram mais de 600 pacientes que já haviam sofrido um AVC, é bastante útil medir a espessura das camadas íntima e média da artéria carótida por meio de uma ultrassonografia. Em comunicado à imprensa, o hospital afirma que tal medição alerta para uma recaída dos problemas de irrigação e, por isso, serve como marcador clínico de previsão de derrames, reduzindo os índices de mortalidade. A pesquisa do Hospital del Mar faz parte de um estudo que avalia possíveis marcadores de recorrência em derrames e no qual colaboraram cerca de 50 hospitais da Espanha. Os dados foram publicados no número de novembro da revista de neurologia Stroke. A porcentagem de pacientes que apresentam um novo episódio de AVC durante o primeiro ano é de 7% – número que chega a 15% quando são somados os que sofrem episódios cardiovasculares e os que acabam morrendo. O acidente vascular cerebral é a primeira causa de mortes em mulheres e a segunda em homens na Espanha, sendo que sua incidência segue crescendo por conta do envelhecimento da população. – É um alerta importante não apenas para os espanhóis como para todo o mundo.
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