Vacina e mãos limpas são a melhor proteção contra o vírus da gripe

23/05/2012

As mãos são o principal veículo de transmissão da gripe. Por isso, na hora de tossir ou espirrar, é recomendado manter certa etiqueta para evitar o contágio do vírus influenza, que fica suspenso no ar. Uma pessoa que tosse ou espirra em ônibus ou metrô lotado, por exemplo, e não usa lenço, segura nos ferros ou no corrimão, pode espalhar micro-organismos. Assim, o correto é virar a boca e o nariz e tossir ou espirrar em direção ao braço erguido. De acordo com os infectologistas Caio Rosenthal e Nancy Bellei, a transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias do indivíduo contaminado que, após contato com superfícies infectadas, pode levar o agente infeccioso à boca, olhos e nariz. No entanto, se as pessoas estiverem com as defesas em dia, podem ter contato com o vírus da gripe e não desenvolver a doença, mas, se surgir uma oportunidade, a influenza se instala nos pulmões. – A pneumonia é um agravamento desse quadro, quando o vírus chega até os alvéolos. Por isso a orientação é ficar em atenção quanto aos sinais de piora do quadro, como falta de ar. Quanto mais cedo for usado um antiviral distribuído pelo Ministério da Saúde, mediante receita médica, melhor. Para tanto, basta procurar um médico. Também lavar as mãos ou usar álcool em gel após tossir ou espirrar é indicado. O álcool em gel entrou para a rotina dos brasileiros principalmente depois do ataque do vírus H1N1, há três anos. Grávidas, idosos e crianças são os grupos mais expostos – e, neste ano, a vacina contra a gripe já protege contra o H1N1. O INFLUENZA Os vírus influenza são da família dos ortomixovírus, que se subdividem em três tipos: A, B e C, conforme sua diversidade. – Todos podem sofrer mutações. O tipo A é o mais mutável e, por isso, as pandemias estão mais associadas a esse vírus. Seu controle requer vigilância qualificada, somada a imunizações anuais, direcionadas especificamente aos grupos de maior vulnerabilidade (idosos, crianças, indígenas, profissionais da saúde, gestantes e presidiários). – Uma rede internacional, que inclui o Brasil, monitora o vírus no mundo. São médicos e pesquisadores que acompanham as mutações do influenza e criam as vacinas. A campanha nacional do Ministério da Saúde termina em 25 de maio e, mesmo quem não “pode” receber a imunização através do Sistema Único de Saúde (SUS) – de graça, deve tomar a vacina sim – porém precisa pagar por isso: por exemplo, seu valor, em São Paulo, varia de R$ 50 a R$ 80 entre clínicas particulares.
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