Estilo de vida e estresse podem aumentar riscos de aborto

12/09/2012

O aborto natural pode ter diversas causas e, por isso, qualquer ocorrência deve ser investigada por um médico, conforme alertaram ginecologistas e urologistas. Alterações como doenças sexualmente transmissíveis, poluição, obesidade, estresse, uso de drogas, cigarros ou medicamentos podem prejudicar a fertilidade e aumentam esse risco. Estima-se que 15% das gestações terminam em aborto até o 3º mês – fato que acontece principalmente por causa da genética. Esse problema se chama cromossomopatia (uma alteração na sequência de DNA), quando o corpo aborta para evitar que o bebê nasça com má formação. Esse risco é maior em mulheres mais velhas, que têm células envelhecidas, que provocam alterações cromossômicas mais frequentes. Até os 30 anos, as chances de aborto espontâneo são de 10% e, após os 40, essa porcentagem aumenta para 40%. Mas há também outras causas de aborto: as alterações no útero, rejeição do embrião pela mãe ou infecções como toxoplasmose e sífilis. De acordo com um estudo publicado em uma revista médica europeia, outra causa do aborto é a fragmentação do DNA do espermatozoide – o que aumenta as chances em até três vezes. O urologista Sandro Esteves diz, porém, que o homem com o DNA fragmentado pode melhorar seu espermatozoide com mudanças de comportamento, alimentação e medicamentos. Homens com varizes ao redor dos testículos podem recorrer à cirurgia. Já no caso da mulher, um sinal que pode significar que ela está no período fértil é a secreção que sai pela vagina. Ela aumenta, fica mais pegajosa, fluída e a cor tem um tom esbranquiçado. Outro sinal é sentir dor nas laterais do abdômen. Ainda, quem tem o ciclo menstrual regular, pode usar a tabelinha para calcular seu período fértil. Entretanto, nos casos de ciclo desregulado, o controle deve ser feito em acompanhamento com o médico. O ginecologista José Bento alerta que o método da tabelinha deve ser feito apenas para mulheres que querem engravidar, e nunca como método contraceptivo, pois, para essa finalidade, pode não funcionar. Conforme ele, caso a mulher tenha uma descarga de adrenalina, ela pode ovular fora do período fértil.
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