Asma: um perigo crescente e nada silencioso

19/11/2013

Cerca de uma em cada dez pessoas no mundo ocidental desenvolve asma em algum estágio de sua vida, fazendo-a vigorar no topo da lista de doenças mais frequentes em humanos. Em todo o mundo há cerca de 300 milhões de pessoas que sofrem os males da doença, que se caracteriza por sintomas recorrentes de falta de ar, chiado, tosse e aperto no peito. Especialistas na área alertam a importância do controle da doença, que é marcada por uma crescente na taxa de casos dessa doença inflamatória crônica das vias respiratórias no Brasil. Sua causa está relacionada à interação entre fatores genéticos e ambientais, que se manifestam com crises de falta de ar. Existem alguns fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da doença, como poeira, mudanças climáticas, mofo, fumo e pelos de animais domésticos. Ela se dá pelo estreitamento dos bronquíolos que dificulta a passagem do ar provocando contrações ou broncoespasmos. As crises de asma comprometem a respiração, dificultando-a. Quando os bronquíolos inflamam, segregam mais muco, o que aumenta o problema respiratório. Nesse caso, expirar é mais difícil do que inspirar, uma vez que o ar viciado permanece nos pulmões provocando sensação de sufoco. A asma pode ser considerada um problema de saúde pública que ocorre em todos os países, independentemente do seu nível de desenvolvimento, porém muito comum em crianças. A doença pode ser controlada através de cuidados preventivos e medicamentos prescritos por médicos de acordo com a característica de cada paciente. A partir do momento que a doença é controlada, é possível praticar exercícios físicos sem limitações. Segundo programa de estudos de doença pulmonar obstrutiva do norte da Suécia, parte das crianças que sofrem de asma deixa de ter sintomas na adolescência. Os pesquisadores acompanharam 248 crianças que tinham asma entre 7 e 8 anos de idade e descobriram que, aos 19 anos de idade, 21% não tinham apresentado dificuldade para respirar, nem relatado a necessidade de usar inaladores nos 3 anos anteriores à entrevista. Ainda não há cura para a asma, que pode ser colocado em um status de doença “em remissão”, no caso de alguns pacientes, mas com diagnóstico correto, tratamento e educação o paciente pode obter o controle da doença, o que garante uma boa qualidade de vida.
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